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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"VAI QUEM QUER EM DELFIM MOREIRA-MG"

 
"Foi quem quis a Delfim Moreira-MG"

Olá, Associados e Amigos da TOCA,

Com apoio da Prefeitura de Delfim Moreira-MG e da Secretária de Turismo , a TOCA realizou o "VAI QUEM QUER", no período de 16 a 20/11/2011, cuja PROGRAMAÇÃO foi livre e decida na hora.

Alugamos duas VANS ao custo de R$2,50 km/rodado, o que nos proporcionou a ida a vários locais de Delfim Moreira, cujo rateio se deu para vinte e três participantes.


Visitamos o colégio agrícola cuja mantenedora é a Fundação Roge, sendo que o Gerente Educacional - Senhor  David José Diniz -  fez ampla exposição da metodologia empregada naquele Centro Educacional.


Para melhor conhecimento do existe naquela cidade, convido-os a acessarem o site www.fundacaoroge.org.br


Tivemos a apresentação de um vídeo institucional e a visitação às instalações daquele Colégio.


Exemplo como esse deveria ser seguido por outras empresas, pois somente a educação fará com que o Brasil cresça e apareça.


Os nossos sinceros PARABÉNS a FUNDAÇÃO ROGE e a todo Corpo Docente daquela Instituição.

Enquanto isso, veja o que você perdeu por não ter ido:


Vejam algumas  fotos que já chegaram:


Foto: Miguel








Fotos: Giba Quadros






























CLIQUE NAS FOTOS PARA AUMENTAR A RESOLUÇÃO


Fotos e textos: Secretaria de Turismo de Delfim Moreira-MG










Fotos e textos: Secretaria de Turismo de Delfim Moreira-MG


MIRANTE CRUZEIRO DO SÃO BERNARDO:

Localizado no bairro de São Bernardo, a uma altitude de 1800m. Possui uma vista privilegiada desta região da Serra da Mantiqueira, com o Pico dos Marins e a cidade de Delfim Moreira num vale. O acesso é feito por uma estradinha partindo do bairro ou por uma trilha que se inicia no bairro de Santa Cruz, cortando florestas de Mata Atlântica.  Como chegar: Partindo do centro de Delfim Moreira pela Rua Tancredo Neves e Av.João Pinheiro no bairro do Caquende (1 km asfalto); vire à direita e pegue a estrada até o bairro de São Bernardo (6 km terra). Até o cruzeiro são mais 2 km de terra.


ANTIGO MOSTEIRO SERRA CLARA POUSADA:
Localizado no Bairro do Barreirinho, a uma altitude de 1200 m, na Serra da Estância. Ali viveram por quase 50 anos, os Monges Beneditinos da Ordem de São Bento. Hoje aberto a hospedagem e visitação, no qual encontramos o Memorial Dom Celestino, com acervo de 100 peças como: fotografias, livros, correspondências, objetos litúrgicos e ferramentas da fazenda. Tranqüilidade e paisagem exuberante.  Como chegar: Partindo do centro de Delfim Moreira pela Rod. MG350 (11 km asfalto) até oBairro da Água Limpa, vire à direita e pegue a estrada em direção ao Mosteiro, até o Bairro do Barreirinho (4 km terra), até o Antigo Mosteiro (+2 km – terra). Fone p/ contato: (35) 99965646.

RANCHO WIND INN CAMPING BAR e VENTO:
Localizado no bairro do Monteiro, em uma típica fazenda mineira com a casa principal, casa de colono, hoje reformada para receber hóspedes, curral e paióis que formam uma paisagem bucólica serrana, mesclando campos e bosques de mata nativa. Vale à pena acampar próximo ao riacho de águas límpidas, fazer trilha, passear a cavalo, beber o leite quentinho tirado na hora e ainda passar agradáveis horas no “Bar e Vento”. Como chegar: Partindo do centro de Delfim Moreira pela rod. MG350 (2 km asfalto) até a entrada para o bairro do Monteiro; no Km71, vire à esquerda e pegue a estradinha até o camping (50m terra). Fone p/ contato: (35) 36241174.

CAMPING da SERRA:
Parque Ecológico de beleza incomparável, área com muito verde e ar puro das montanhas. Chalés e cozinha com a hospitalidade mineira, animais de pequeno porte, aves exóticas, complementam este paraíso, que te esperam para seu descanso e lazer. Como chegar: Saindo do centro de Delfim Moreira, em direção à divisa de estado, pela rodovia A900 (7Km), próximo ao Bairro de Córrego Alegre.Telefone p/ contato: (35) 3624-2931/3624-3423.

DELFIM MOREIRA, “ENCANTO DA MANTIQUEIRA”
Num cinturão verde de montanhas, na Serra da Mantiqueira esta incrustada Delfim Moreira, a 1207m de altitude, com população em torno de 8000 habitantes, bem localizada, no Sul de Minas Gerais, divisa com o Estado de São Paulo, integrando o Circuito Caminhos do Sul de Minas e Estrada Real.  A cidade repousa a sombra das matas que a rodeiam, onde floresce as quaresmeiras e o manacá da serra, tendo por sentinela os pinheiros centenários, que em meio à vegetação se destacam com sua ramagem luxuriante e potente, desafiando o tempo e as intempéries do clima, entre uma multidão de pássaros e cigarras que numa imensa algazarra fazem de seus dias claríssimos uma festa sem par. Imenso é o prazer que experimentamos em subir os cumes das montanhas; e contemplar a majestade de suas serras que, nubladas ou ensolaradas, se perdem na distância, proporcionando uma visão fantástica que transporta o ser humano a uma meditação repousante e a uma deliciosa sensação de paz.  Ouvir o murmurar de seus riachos ruidosos e o clamor da Cachoeira do Itagyba que se despenca alucinada da encosta da montanha, encantando a todos que curtem a natureza.  Ver esse povo bom, simples e generoso que aqui vive não conhece a violência e ainda segue suas tradições nas novenas de natal e nas vias-sacras e procissões da semana santa.  Terra abençoada, celeiro de vocações, entre elas o saudoso Pe.Léo, SCJ, nascido no bairro do Biguá, que com uma linguagem popular e envolvente, evangelizou ao mundo todo através de suas viagens e programas pela Rede Canção Nova de Televisão.  Saborear os pêssegos, peras, ameixas, enquanto a panela está no fogão de lenha, para cozinhar a sopa de marmelo e os pinhões que caem ruidosos anunciando fartura.  Ver o leiteiro trazer a porta o leite fresquinho e saboroso para o café, nas manhãs claríssimas de céu azul, alegre, com a orquestra de Saracuras e Seriemas que aos bandos correm pelos vales e encostas.  Esta pequena cidade, romântica e sonhadora, refrescada por uma brisa fria, onde se beberica água fria e gelada, que desce da serra por entre as matas verdejantes, está circundada por bairros pitorescos, que oferecem passeios maravilhosos, entre fazendas com pesqueiros, que levam as pessoas ao lazer e aprender como se criam trutas.  Nas trilhas do Parque Cruz das Almas com altitude aproximada de 1.300 metros e no Mirante do Cruzeiro no bairro de São Bernardo, com altitude de 1.800 m; podemos observar a flora e a fauna e a grande quantidade de ervas medicinais dessa região da Mantiqueira. Em julho vivemos dias de festa na Exposição Agropecuária, fazendeiros trazem o seu gado, o artesanato mostra a riqueza da cultura popular e shows são apresentados com grande animação, numa névoa de ar frio.  O matracar insistente das ferraduras dos cavalos que passam a galope, fazem lembrar o dia a dia de uma cidade rural no desfile de cavaleiros.  Delfim Moreira, Terra das Geadas, das Hortênsias e das Rosas, terra das Crocheteiras, Tricoteiras e Abrolheiras, das Frutas Européias, das Trutas, dos Doces Caseiros, Queijo Mineiro, Cenário de Pintores e inspiradora de Poetas, Terra de Paz. É Encanto da Mantiqueira.


ATRATIVOS DE DELFIM MOREIRA: Compras – COMÉRCIO LOCAL: Bastante diversificado, com supermercados, armazéns, açougues, padarias, lojas de roupas e presentes, lanchonetes, pizzarias, restaurantes, bares, casa lotérica, papelaria, casas de móveis, casas de materiais de construção, drogarias, cybers café, laticínios, entre outros.

ARTESANATOS DA FUNDAÇÃO ROGE:
Belíssimos trabalhos com crochê, tricô, arraiolos, pinturas em telas, pratos, tecidos, trabalhos em madeira, bijuterias em papel, entre outros. Rua Clementino Batista da Cunha, bairro da Vargem.

ASSOCIAÇÃO MULHERES DA TERRA:
Belos trabalhos pessoais e decorativos com fibras naturais de bananeira e taboa, como bolsas, bandejas, cestos, bijuterias, arranjos, entre outros. RuaWenceslau Braz, s/n, centro.

ATRATIVOS DE DELFIM MOREIRA - Religiosos -
IGREJINHA DE SÃO MIGUEL: Localizada na Chácara Lava-pés, na Rua Aristóteles Soares da Costa, uma construção de mais de 60 anos, local de oração, visitada principalmente nas celebrações da Semana Santa.

IMAGENS DOS SAGRADOS CORAÇÕES:
 Localizada na Praça dos Sagrados Corações de Jesus e Maria. Belíssimas imagens que encantam os olhos de todos que a visitam.

IGREJA MATRIZ de NOSSA SENHORA da SOLEDADE:
Em estilo moderno, bastante amplo. Destaque para o altar principal, um calvário entalhado em madeira, e ainda a imagem da Padroeira N.S.da Soledade, também de madeira, que faz parte da história de nosso povo.

IGREJA DE NOSSA SENHORA APARECIDA.
Construída no bairro da Vargem pela Família Assis. É um belo templo, sempre bem cuidado, e visitado pelos devotos da Padroeira do Brasil.

CAPELAS RURAIS:
Espalhadas por todo o município são aconchegantes, e dedicados aos mais diversos padroeiros.

IGREJAS EVANGÉLICAS:
Construídas na área urbana e também em algumas localidades rurais. São bem cuidadas e acolhedoras, locais propícios para oração e busca de paz espiritual.

INVENTÁRIO HISTÓRICO DELFIM MOREIRA:
ORIGEM:

A origem do atual município de Delfim Moreira está ligada a mineração. Sua fundação não pode ser precisada com certeza. Possivelmente ocorreu entre os anos de 1703 a 1705. O fundador do povoado foi o bandeirante paulista Miguel Garcia Velho, que durante 05 anos permaneceu no arraial faiscando ouro.  Primitivamente o arraial foi designado por: “Minas Novas de Itagybá” ou “Novo  Descoberto do Itagybá” em razão da cachoeira do Rio Santo Antonio, onde Miguel Garcia Velho encontrou ouro e por ali permaneceu faiscando por 05 anos. O arraial que deu origem a Delfim Moreira surgiu à margem direita do rio Santo Antonio, quase em frente à cachoeira formado por este rio. Itagybá é um nome tupi que significa: “lugar onde o rio das pedras cai de cima” ou “cachoeira do rio das pedras”. Foi em razão desta cachoeira que Delfim Moreira obteve seu primitivo nome, Descoberto do Itagybá ou Minas do Itagybá.  Em 24 de novembro de 1762 o arraial é elevado à condição de freguesia pelo Bispo de São Paulo Dom Frei Antonio da Madre de Deus, passando a ser designado oficialmente por Descoberto de Itajubá.  Em 1817, o vigário da freguesia do Descoberto de Itajubá veio a falecer, sendo indicado para preencher a vaga o Padre Lourenço da Costa Moreira. O Padre Lourenço da Costa Moreira assumiu a direção paroquial em janeiro de 1819. Por essa época, as minas de ouro da freguesia do Descoberto de Itajubá já se encontravam esgotadas. Seus habitantes deixavam o lugar em busca de novas paragens. Foi assim que surgiu um novo arraial as margens do Rio Sapucaí com o nome de Boa Vista do Sapucaí.  Em 19 de março de 1819, o Padre Lourenço da Costa Moreira deixou a freguesia do Descoberto de Itajubá, para residir no novo arraial de Boa Vista do Sapucaí, para onde tencionava transferir a sede da freguesia. Em 08 de Novembro de 1831, a freguesia do Descoberto de Itajubá foi suprimida. Em 14 de Julho de 1832 o povoado de Boa Vista tornou-se a sede da freguesia, passado a se chamar Boa Vista de Itajubá. Em 10 de abril de 1832 a velha freguesia do Descoberto de Itajubá passou a ser Capela Curada. Em 30 de Novembro de 1842, através da Lei Provincial nº 239 o velho arraial do Descoberto de Itajubá, reconquistou seu titulo de freguesia passando a se chamar oficialmente Soledade de Itajubá, em reverência a Nossa Senhora da Soledade padroeira da capela fundada quando simples povoado.  Em 28 de setembro de 1848 pela Lei Provincial nº 355 a nova freguesia de Boa Vista de Itajubá foi elevada a categoria de Vila, sendo Soledade de Itajubá anexada a ela como um de seus distritos. A partir daí o povo passa a designar a duas localidades por Itajubá Novo e Itajubá Velho.  A emancipação política de Soledade de Itajubá só veio a ocorrer em 17 de dezembro de 1938, por força do Decreto-lei nº 148 sendo seu nome mudado para Delfim Moreira. Por ocasião da emancipação política de Soledade de Itajubá, foi lembrado e aceito o nome do eminente homem público mineiro que foi Delfim Moreira, nome que já era usado para designar a estação ferroviária que servia a localidade.  Inicialmente Delfim Moreira teve como principal atividade econômica à extração do ouro, porém, foi um período efêmero, que trouxe mais pobreza do que riqueza a localidade.  Esgotado o ouro, seus moradores passaram a viver da agricultura de subsistência do milho, feijão, fumo, criação de gado e suínos. Também praticava um pequeno comércio desses gêneros com a região do Vale do Paraíba paulista, onde trocavam por pólvora, ferro e sal. A fruticultura já era praticada desde o final da mineração como atividade de subsistência. No primeiro quartel do século XX a fruticultura passa a ter um aproveitamento mais racional com a instalação das primeiras fábricas de polpas, que passam a aproveitar a grande produção de marmelos da localidade. A partir desta época instalam-se na região grandes fábricas como: Colombo, Peixe, Matarazzo, CICA e também industrias criadas por moradores,que tiveram grande destaque na economia local, tais como: Mantiqueira, Fruticultores, Vitória, Frutiminas entre outras. Do início do século XX, até a década de 1970 do referido século, a base da economia local se assentava na fruticultura e na indústria de polpas de frutas. A pecuária leiteira sempre foi importante base econômica da cidade, destacando-se os pequenos produtores, que vendem seu produto para laticínios da região.  Nos últimos anos, atividades ligadas ao ecoturismo vêm ganhando importância na cidade em vista do grande potencial existente na localidade.  Entre os nomes que se destacaram na história local e regional, figura o de Miguel Garcia Velho, bandeirante fundador do arraial do Descoberto de Itagybá a atual Delfim Moreira. Capitão Manoel Correa da Fonseca, morador da época do “Descoberto de Itajubá” atuou junto a Diocese de São Paulo, para que o arraial do “Descoberto de Itagybá”, antigo nome da atual Delfim Moreira, se tornasse uma freguesia. Foi o doador do primitivo patrimônio da paróquia de Nossa Senhora da Soledade. Destaca-se também o de Antonio de Oliveira Lopes “O Inconfidente do Descoberto de Itajubá”, apelidado de “pouca - roupa” tinha por função medir sesmarias. Antonio de Oliveira Lopes participou da Inconfidência Mineira, sendo por isso exilado por dez anos para Macua- África. Outro nome que se destaca na história local é o do Barão da Bocaina-Francisco de Paulo Vicente de Azevedo-, natural de Lorena-SP. Possuía no município de Delfim Moreira, à época, Soledade de Itajubá, uma fazenda denominada São Francisco dos Campos do Jordão, considerada uma fazenda modelo, elogiada em publicações diversas no Brasil e no exterior. Em suas terras de São Francisco dos campos do Jordão, fundou a primeira estância climática do Brasil e um sanatório para tuberculosos. Foi o responsável pela introdução em escala comercial da cultura do marmelo na região, quando mandou plantar em sua fazenda 5.000 pés de marmelos vindos de Portugal. Destaca-se também o nome do Dr. Albino Alves filho advogado, exerceu o cargo de Procurador do Estado, no período de 1905 a 1913, foi também Juiz Seccional da Bahia e Juiz Municipal de Pedralva, também fora jornalista e poeta. Participou do processo de emancipação política de Delfim Moreira. Outros nomes de destaque na história local são os de Euclydes José Alves, farmacêutico e líder político local, participou ativamente do processo de emancipação política de Delfim Moreira, Paulino Gonçalves de Faria comerciante, industrial e líder político, também atuou ativamente no processo de emancipação política de Delfim Moreira, Luiz Francisco Ribeiro, fazendeiro, comerciante e líder político é outro nome de destaque, que também participou ativamente do processo de emancipação política do município de Delfim Moreira e finalmente destaca-se no processo de emancipação política da cidade o nome de Clementino Batista da Cunha, oficial do cartório de registro civil e líder político loca





Um comentário:

  1. Muito legal.
    Melhor ficará se as fotos do nosso encontro que será realizado em fins de novembro/18, no ARTECAMPO, for para este mural. Está ouvindo, Giba?
    Estou aqui c o brando os dias para realizar essa viagem. Rever amigos não tem preço e nem distância. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos!

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